PROJETO LER COM ALEGRIA
INTRODUÇÃO
Contar histórias para as crianças
não é só uma forma de inseri-las na cultura letrada.
O ideal da Literatura Infantil é
fazer com que as crianças unam o entretenimento e a instrução ao prazer da
leitura. A literatura vem educar a sensibilidade, reunindo a beleza das
palavras e das imagens, desenvolvendo nas crianças as suas capacidades de
emoção, admiração do ser humano e do mundo, entendimento dos problemas alheios
e de seus próprios, enriquecendo suas experiências sociais e pessoais.
O impulso de contar histórias deve
ter nascido no homem, no momento em que ele sentiu a necessidade de comunicar
aos outros alguma experiência sua, que poderia ter significado a todos. Não há
sociedade que não se orgulhe de suas histórias, tradições e lendas. Desse modo
concentra uma relação íntima entre a literatura e a oralidade.
É
no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade
de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Nesse sentido,
a Literatura apresenta-se não só como veículo de manifestação de cultura, mas
também de ideologias.
A
Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve ser utilizada
como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da
capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo fundamental mostrar que a
literatura deve ser encarada, sempre, de modo global e complexo em sua
ambiguidade e pluralidade.
Hoje
ouvimos muitas vezes os professores reclamarem do desinteresse dos alunos pela
leitura. Existem vários fatores que contribuem para esse fato, por exemplo, os
alunos preferem ler revistas, muitos não tem uma biblioteca em casa, outros
preferem cinema, televisão e rádio, isso sem contar com outras atividades tão
frequentes hoje em dia como sair para jogar futebol com os amigos ou jogar
videogame. Com todas estas atividades, os livros acabam ficando esquecidos ou
são usados somente se a pessoa não tiver nenhuma outra atividade em mente.
A literatura nada mais é do uma fonte saudável
de alimentação à imaginação infantil. As histórias infantis podem, assim,
trabalhar na formação moral, social e literária, estabelecendo uma íntima
relação entre o “segundo mundo”, o qual todas as crianças apresentam em seus
momentos particulares e a transposição do real.
OBJETIVOS
- Contribuir no desenvolvimento do gosto e do prazer pela leitura nos anos iniciais escolares.
- Conhecer a vida e a obra de alguns autores de literatura infantil.
- Instigar a curiosidade dos alunos e abrir espaço permanente para suas colocações.
- Proporcionar a integração entre as turmas na busca e na socialização dos conhecimentos.
- Atualizar a biblioteca escolar na medida em forem surgindo às necessidades.
- Levar a Literatura brasileira ao conhecimento das crianças, demonstrando a importância da leitura, ajudando-as a perceber o quanto podem aprender de forma prazerosa.
- Estimular o interesse pela pesquisa.
METODOLOGIA
- Roda de
leitura: oferecer vários livros de poesia, contos (fada, terror), crônicas,
fabulas, histórias em quadrinhos, revistas, lendas , jornais, entre outros,
deixar que os alunos escolham qual livro desejam ler.
- Reconto;
-
Pesquisar os seguintes autores: Maurício de Souza, Monteiro Lobato, Ziraldo,
Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Irmãos Grimm, La Fontaine.
- Palavra
cantada;
- Exposição de cartazes
valorizando a leitura.
- Criação de poemas, contos,
crônicas, fabula.
CONCLUSÂO
A
literatura quando desenvolvida com a função do lúdico; interage na
formação do individuo
por si proporia, pois a literatura traz o recorte do real. Realizando o
processo de transformação no interior do aluno, assim como age na função de
equilibrar os conceitos que ele vai adquirindo pela sua leitura do ambiente em
que vive. Ela reorganiza conceitos, ora sugere ou discorda, apresenta culturas
até então desconhecidas pelo leitor.
REFERÊNCIAS
COELHO, Nelly
Novaes. Literatura infantil: teoria,
análise, didática. São Paulo:
Moderna, 2000.
CUNHA, Leo.
“Literatura Infantil e Juvenil”. In Formas
e Expressões do Conhecimento. Minas Gerais: ED. UFMG, 1998.
DINORAH,
Maria. O livro infantil e a formação do
leitor. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
PIRES, Diléia
Helena de Oliveira. “Livro...Eterno Livro...” In: Releitura. Belo Horizonte: 2000, vol.14.
GUIMARÃES,
Daniela e CORSINO, Patrícia. Prática Educativa
da Língua Portuguesa na educação infantil. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,
2006
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